quarta-feira, 23 de setembro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

Gaivotas com bactérias multi-resistentes

As gaivotas da orla costeira do Porto e de Matosinhos são portadoras de bactérias resistentes a vários antibióticos, alguns dos quais de 3ª geração - usados, apenas, para o tratamento das infecções graves. Esta foi uma das principais conclusões de um estudo científico liderado por investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e que alerta para um eventual problema de saúde pública.


A investigação arrancou no final de 2007, com o objectivo de estudar a importância que as gaivotas residentes nas praias do Porto e de Matosinhos têm na dispersão ambiental de bactérias resistentes aos antibióticos. Para além de terem isolado em quase todas as amostras recolhidas diferentes estirpes de Salmonella spp. e uma estirpe de Enterococcus faecalis resistente à vancomicina (antibiótico usado exclusivamente em ambiente hospitalar), a equipa de investigadores do ICBAS, liderada por Paulo Martins da Costa, obteve como resultado mais surpreendente a enorme quantidade e diversidade de estirpes de E. coli multi-resistentes, relativamente às quais a maioria dos 20 antimicrobianos testados foram completamente ineficazes.


Estudos anteriores, também realizados pelo ICBAS, demonstraram serem os esgotos a origem provável destas bactérias multi-resistentes para as gaivotas. A selecção destas bactérias deriva do uso de antibióticos e Portugal é, segundo um estudo publicado pela revista Lancet em 2005, o quarto país europeu com o consumo mais elevado de antibióticos em ambulatório, havendo diariamente 260 mil portugueses a tomar estas substâncias.


Assim, aves de vida livre como as gaivotas, às quais nunca se administraram antibióticos, servem de reservatório e eventual fonte de contágio para o homem destas estirpes multi-resistentes, passando a constituir um grave problema de saúde pública.

Adaptado de cienciapt.net

UE: OBJECTIVO VACINAR MAIS DE METADE DA POPULAÇÃO

Pelo menos 54 por cento da população da União deve ser vacinada contra a gripe A (H1N1) para uma redução eficaz da propagação do vírus, avançou ontem a Comissão Europeia (CE). Avisando que este número foi obtido a partir de cálculos simplificados e do princípio de que a eficácia da futura vacina pandémica será de 70 por cento (como sucede com a vacina contra a gripe sazonal), a Comissão avança com sugestões de grupos-alvo a vacinar.



Nos documentos de trabalho divulgados dia 15 de Setembro, a Comissão sugere ainda a adopção de um dispositivo de compra em comum para os Estados-membros que não efectuaram pré-reservas e defende que os países europeus devem partilhar os seus stocks de vacina pandémica, nomeadamente fornecendo doses aos países em desenvolvimento.



O facto de os testes da vacinas terem apontado para que uma dose de vacina deva ser suficiente nos adultos, em vez de duas como no início se pensou, faz prever que alguns países que fizeram pré-reservas em grandes quantidades - alguns para a totalidade da população, como o Reino Unido ou a Holanda - terão vacinas em excesso. É neste contexto que a CE encoraja "trocas transfronteiriças" a título voluntário.



Relativamente aos grupos-alvo a vacinar, a Organização Mundial de Saúde já tinha definido em Julho passado três objectivos centrais da vacinação que, para serem cumpridos, abrangeriam no total 65 por cento da população da União Europeia (UE). E, em Agosto, especialistas dos 27 países da UE definiram três grupos prioritários a vacinar, partindo do princípio de que a vacina vai chegar aos poucos, ao longo de vários meses, e que é necessário decidir quem vai ser imunizado em primeiro lugar.



A CE inclui na sua proposta os profissionais de saúde, os trabalhadores de outros serviços essenciais, as crianças entre os seis e os 24 meses, as pessoas entre 25 meses e os 64 anos com doenças crónicas, as grávidas e os idosos. Pondera ainda a inclusão dos jovens até aos 18 anos ou, eventualmente, até aos 24, para se poder cobrir a população estudantil até ao ensino universitário. Até à data, a gripe A afectou cerca de um por cento da população da UE.

Adaptado de Público


O documento com a estratégia da Comissão Europeia para a pandemia

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Formação GRipe A Centros de Saúde N.º1 e N.º 2 de CHAVES

Escola
Dia
Hora
EB1 N.º 5 de Chaves
16
17:30
EB1 N.º 3 de Chaves (1)
17
18:00
EB1 N.º 1 de Chaves
21
17:30
EB1 de Curalha
15
09:30
EB1 de Vale de Anta
18
18:00
EB1  de Moreiras (1)
16
16:00
B1 de Nogueira (1)
16
17:00
EB1 de Rebordondo (1)
14
16:00
EB1 de Soutelo
15
17:00
EB1 N.º 3 de Chaves (Formação e Certificação de Adultos) a)
21
20:00
EB1 N.º 1 de Chaves (Formação e Certificação de Adultos) a)
21
20:00
EB1 de Casas Novas
17
17:30
EB1 de Outeiro Jusão
15
18:30
EB1 de Vila Nova de Veiga
14
15:30
EB1 de Nantes
16
14:30
EB1 de Vilar de Nantes
17
16:00
Externato Quinta da Fraga
11
19:15
EB1 de Vilela do Tâmega (1)
18
16:00




  1. Formação com as duas turmas na EB1 N.º 3 de Chaves

Acções de Formação para Pais/Encarregados de Educação sobre a Gripe A (H1N1) v

1 - Centro de Saúde N.º 1 de Chaves (Enfermeiras Ilda, Lucinda Jorge e Deolinda)
2 - Centro de Saúde N.º 2 de Chaves (Enfermeiras Maria José e Dulce)
A Coordenadora de Departamento do 1.º CEB,
Adosinda Pereira Pires

quarta-feira, 16 de setembro de 2009




GRIPE- A H1N1

A gripe A evoluiu muito depressa.
Começou no México e, em pouco tempo atingiu todos os países do mundo.
A gripe A é uma doença provocada por um vírus. Este vírus chama-se H1N1. O vírus transformou-se numa pandemia porque infectou muitas pessoas em todo o mundo.
Tendo o vírus, uma só pessoa pode contaminar muita gente. Para isso , devemos lavar as mãos muitas vezes, essencialmente depois de espirrarmos; usar máscaras sempre que necessário; utilizar o cotovelo ou o lenço quando espirramos; evitar estar perto de pessoas que possam ter gripe; ficar em casa se tivermos alguns sintomas da doença e contactar, em caso de dúvida, a linha de saúde 808242424.
Os cuidados de higiene são essenciais para nos protegermos da gripe A.
(Texto colectivo- turma de 4º ano Santo Amaro)




Prevenção e controlo da Gripe A (H1N1) V



- Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com perturbações do espectro do Autismo
- Unidades de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdo Cegueira Congénita


Os espaços devem ser limpos no final de cada dia, bem como os respectivos materiais/equipamentos.


Cabe aos Docentes e Assistentes Operacionais que exercem funções nas Unidades proceder, de forma sistemática, à lavagem das mãos dos alunos.


Supervisionar comportamentos susceptíveis de ocasionar a transmissão do vírus H1N1v: a partilha de objectos, levar as mãos à boca, contacto com secreções …


Pelos problemas de saúde apresentados por alguns destes alunos, donde resulta especial vulnerabilidade, deve reforçar-se a comunicação com os Pais/Encarregados de Educação, no sentido de ser dada, em casa, continuidade a estes cuidados.


Os docentes que exercem funções nestes contextos educativos devem proporcionar actividades de carácter funcional, relacionadas com a higiene pessoal, permitindo a estes alunos o uso regular de toalhetes de papel.


Facilitar, a estes alunos, a informação divulgada à comunidade educativa, com recurso, sempre que necessário, a sistemas alternativos e aumentativos de comunicação.


Recomenda-se a utilização de babetes descartáveis, devendo proceder-se à sua substituição após cada utilização.



Deve efectuar-se a mudança sistemática dos recipientes de recolha de fraldas, bem como de outros produtos usados, com maior frequência, nestes contextos educativos


Proceder à limpeza da banca de mudas após cada utilização.




- Escolas de Referência para alunos Cegos/ Baixa Visão.
- Escolas de Referência para a educação bilingue de alunos surdos





Os Docentes disponibilizarão o máximo de informação visual para os alunos surdos.


Para os alunos com deficiências visuais será disponibilizada a informação em Braille, com as necessárias adaptações.


Será disponibilizado para a comunidade educativa um videograma em LGP que estará permanentemente acessível no sítio desta DRE.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Portugal: serviços de saúde menos solicitados


A procura dos serviços de saúde por pessoas que apresentam sintomas de gripe tem vindo a baixar, o que acompanha o padrão europeu de baixa das infecções por H1N1 no final do Verão.De acordo com o comunicado semanal do Ministério da Saúde, entre 31 de Agosto e 6 de Setembro foram diagnosticados 2.390 casos novos de síndrome gripal. Na semana anterior o número tinha sido superior em quase cinco centenas.Nessa semana estiveram hospitalizadas 13 pessoas, das quais três se mantinham internadas em unidades de cuidados intensivos desde a semana anterior. Relativamente à situação clínica, a maioria dos casos diagnosticados não registou gravidade. A maioria dos casos (94%) registou-se em Portugal Continental. Na Região Autónoma dos Açores verificaram-se 5% dos casos e 1% na Região Autónoma da Madeira.O total acumulado de casos laboratorialmente confirmados, desde Abril, é de 2.820.De referir que, actualmente, apenas são realizadas análises de confirmação do vírus nos casos clínicos que tenham ou possam vir a ter complicações. Nos restantes, a definição de caso baseia-se nos sintomas apresentados pela pessoa doente (síndrome gripal).



Fonte: Newsletter Nº 45 de 10 de Setembro de 2009Caro Adosinda Pires,

Na Europa a epidemia abranda, hora de balanço

Todos os 27 países da União Europeia e os 4 da EFTA reportaram casos confirmados de gripe A. De acordo com os dados recolhidos pelo European Centre for Disease Prevention and Control, desde o surgimento da epidemia em Abril, e até hoje, foram oficialmente registados 50.015 casos, incluindo 127 mortes. Alemanha com 17.790 casos confirmados e Reino Unido, com 13.192, são os países mais afectados em números absolutos.No que respeita aos casos fatais, em números absolutos, o Reino Unido registou 70 e Espanha associou 23 mortes ao H1N1 (entre 1.538 casos confirmados). França (1.125 casos confirmados) reportou 19 casos fatais (16 deles nos seus territórios ultramarinos).


Mapa Europeu de casos fatais


Fonte: Newsletter Nº 45 de 10 de Setembro de 2009

Novo vírus consegue “agarrar-se” mais fundo


Já havia esta suspeita: o novo vírus da gripe pode infectar as células mais profundas nos pulmões, com muito mais facilidade do que os vírus A das gripes sazonais. Hoje, num estudo publicado na Nature Biotechnology, investigadores do Imperial College, de Londres, dizem que isto pode explicar porque pessoas infectadas com a nova estirpe A(H1N1) são mais propensas a sofrer sintomas mais severos do que as que são infectadas com o A(H1N1) sazonal.
Os “tradicionais” vírus da gripe sazonal unem-se a receptores que se encontram nas células do nariz, garganta e vias respiratórias superiores, infectando-as. A investigação que hoje veio a público mostra que o vírus da pandemia de gripe suína pode também unir-se a um receptor encontrado nas células no interior dos pulmões, o que pode resultar numa infecção bem mais grave.
A sua capacidade de aderir a receptores adicionais pode, assim, explicar porque o novo H1N1 se replica e se propaga entre as células mais rapidamente, abrangendo uma área maior do sistema respiratório.
Ten Feizi, principal autor do artigo, explica: “A maioria das pessoas infectadas com a gripe de origem suína tem experimentado sintomas relativamente leves. Contudo, algumas pessoas têm tido infecções mais graves nos pulmões, que podem ser piores do que as causadas pela gripe sazonal. A nossa investigação mostra como o vírus faz isso – unindo-se a receptores na sua maioria localizados nas células profundas dos pulmões. Isto é algo que a gripe sazonal não consegue fazer”.
Os investigadores verificaram que o H1N1 pandémico “atraca-se” mais debilmente aos receptores nos pulmões do que aos do tracto respiratório superior. Isto explica porque a maioria das pessoas infectadas tem sintomas mais leves. Mas os cientistas estão preocupados com a possibilidade de uma mutação no vírus, que o faça aderir com mais força aos receptores pulmonares e desencadear a sua replicação. Nesse caso, aumentaria o número de casos graves de infecção.


O novo A(H1N1) consegue atacar os pulmões, o que o torna mais perigoso do que os congéneres sazonais



Ver mais em: http://bit.ly/1rdaC


Fonte: Newsletter Nº 45 de 10 de Setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Gripe A

Se queres, de uma forma simples, saber mais sobre a Gripe A visiona este vídeo